Como ter peticao inicial pronta

01/01/2019

Você sabe o que uma petição inicial precisa ter para ser excelente?

peticao inicial pronta

Vamos analisar alguns pontos?

1 – Preparação e estratégia

Ao longo dos meus quase 07 anos de advocacia, notei que antes de colocar no papel uma petição inicial é necessário preparar, criando a estratégia para a petição.

O advogado deve estudar muito o caso passado pelo cliente, rascunhar os pontos principais da petição, no papel ou mentalmente, traçando uma estratégia processual bem definida, inclusive já mencionando os eventuais fundamentos na lei e consequencias esperadas.

Iniciar sem passar por essa etapa é correr o risco de redigir uma petição sem ter um norte, o que gera uma grande perda de tempo e, logicamente, de dinheiro também.

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2 – Levantamento do direito processual e material

Para apresentar os fundamentos jurídicos, uso uma dica simples: abro um arquivo de texto à parte e insiro ali todos os aspectos jurídicos a serem abordados.

Doutrina específica, artigo da lei material e processual, jurisprudência somente, tudo que for útil e fundamental.

E a medida que escrevo, vai ”riscando” cada um dos itens. Isso faz com que minha mente vê, inclusive, que o trabalho está saindo, isso mantém o foco e aumenta ainda mais energia para prosseguir, pois sabemos que, ser produtivo motiva.

3 – pedir e requerer:

Você acha que na situação atual do Judiciário, o juiz tem possibilidade de ler cuidadosamente todas as petições que chegam ao gabinete?

Qual a reação da maioria?

Ler diretamente os pedidos e requerimentos.

Qual o motivo?

Por um motivo simples: é lá que está (ou pelo menos deveria estar) a pretensão jurídica.

Consequentemente se parte para os acontecimentos e argumentação jurídica.

Não gosta disso? Mas é a realidade, então temos de encará-la.

Por isso, capriche nos seus pedidos.

Veja se você elencou todas as necessidades ou todos os desejos do seu cliente, em termos jurídicos.

Além disso, não deixe os requerimentos para trás, eles também são importantíssimos (e o novo CPC tem novidades sobre esse assunto, como, por exemplo, o inciso VII do art. 319!).

4 – Clareza, concisão e objetividade

Estamos em pleno século XXI, tudo é muito acelerado, dinâmico, o tempo corre.

Terminou o tempo da advocacia tradicional e manual em que o advogado precisava escrever 30 ou 40 folhas numa peça inicial recheada de repetições e “juridiquês”, além dos termos em latim.

Atualmente quanto mais direta e objetiva for a petição inicial, melhor será, até mesmo para você como advogado, que contará com uma maior “simpatia” do juiz e aumentará as chances de que sua petição seja realmente lida.

Não quer dizer que a escrita culta deva ser abandonada.

Escrever corretamente continua sendo essencial.

Mas os excessos e os rebuscamentos podem ser evitados.

Ser mais claro, usar frases curtas, ser diretos, além de escrever de forma correta, melhorará a qualidade da linguagem e da transmissão de ideias dentro do requerimento.

5 – Reveja e analise

Revise antes de enviar, aquilo que foi redigido anteriormente, isso diminui as chances de olvidar pontos importantes.

Nossa mente absorve mais e trabalha melhor os dados dessa forma.

rever novamente algo que foi feito dias atrás, surge uma nova visão sobre o tema.

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